domingo, 1 de julho de 2012

“Maioria dos jogos japoneses não são muito bons”, afirma escritor de Bayonetta


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Jean Pierre Kellams, escritor dos jogos Bayonetta e Vanquish, usou a sua conta no Twitter nesta semana para fazer uma série de comentários sobre a indústria de games, em especial a do Japão. Segundo ele, a maioria dos jogos japoneses “não são muito bons”.
Para Kellams, a principal razão de isso acontecer é o fato de que os desenvolvedores japoneses não têm condições de investir tanto dinheiro ou disponibilizar pessoas suficientes para competir de igual para igual com os mercados norte-americano e europeu.
Ele destacou ainda que o maior problema dos jogos japoneses é algo que o escritor chama de “atrito”, algo que estraga a experiência de jogo em favor de uma ampla gama de níveis de habilidade. “O atrito significa que você precisa olhar para um personagem e identificar quem supostamente ele deveria representar. Atrito é nunca subestimar a inteligência do seu público”, escreveu.
“Imagine se você tivesse que fazer um pedido no McDonalds da mesma maneira como têm acesso ao menu de um jogo japonês de ação. Sua experiência seria horrível, se você já tivesse ido a um Mc Donalds antes. Qual é o seu pedido? Hambúrguer. Hambúrguer é um pedaço de carne, dois pedaços de pão, ketchup e mostarda. Tem certeza de que quer um hambúrguer? Isso é atrito”, destacou.
Segundo Jean Pierre, os jogos ocidentais param quando o jogador escolhe o “hambúrguer”, presumindo que a intenção do usuário é inicialmente correta. A única empresa poupada por ele foi a Nintendo. “Os jogos da Nintendo são tão incríveis e bem-sucedidos justamente por são livres de atritos como esses”, finalizou.

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